Do Inferno ao Céu

Retrato

Ele tinha tudo pra não ser ninguém, tinha tudo para ser um grande fracasso. Na sua família ele era desacreditado. No colégio, havia ficado para trás. Nada do que fazia tinha um sentido realmente positivo. Com 13 anos já era viciado e muito perigoso. Ladrão por excelência. Sua fama se espalhou, e com o tempo a polícia toda já o conhecia pois fizera 10 anos que seus aniversários eram comemorados nas FEBEM's e nas delegacias para menores de idade. Puxou presídio – vários para ser específico – e já fugiu várias vezes, algumas delas foram por buracos que só animais pequenos passariam. O crack deixou marcas e os tiros também, e não era só, haviam também as cicatrizes feitas por ferramentas perfurantes em seu corpo. Histórias assim, não são raras, muito pelo contrário, são até normais para quem vive em grandes metrópoles ou para quem passa o dia inteiro assistindo TV.

Onde está a solução?

Aprendemos a ficar insensíveis para fatos desse tipo. Aprendemos a não nos importar, nem com a sociedade destruída e nem com quem a destrói. Infelizmente esse é o retrato da marginalidade brasileira, e quando observamos tudo isso, até torcemos para que mais adolescentes como este, morram. “Menos um para dar trabalho” – era como eu pensava. “Bem feito” – eu dizia após saber de mais um óbito.

Vivemos assim porque os ensinamentos de Cristo não permeiam mais as nossas mentes, a doutrina do Mestre, sua ética e moral, não são mais vividas e nem obedecidas em nossos dias. Perdemos o alvo quando tomamos esta postura. O que precisamos fazer parece óbvio demais, porém ainda é eficiente. Retomar o amor à bíblia e obediência a esta, ainda é a melhor maneira de renovar a nossa mente. E quando fazemos isso redescobrimos as doutrinas básicas, retomamos o ódio ao pecado; redescobrimos o amor aos pecadores; começamos a viver novamente o relacionamento verdadeiro com Deus; pensamos mais ansiosamente no céu; avisamos com mais urgência sobre o perigo do inferno e lembramos que o mesmo Deus que abriu o Mar Vermelho é o mesmo Deus que opera o milagre da salvação em nós. Aí surge, em nosso coração, uma esperança proveniente do Santo Espírito, então lembramos que Jesus transformou o Saulo perseguidor em um Paulo pregador. Compreendemos que ainda há milagres, nós é que não percebemos, somos incentivados e influenciados a orar mais e orar com outras finalidades, e se continuarmos assim, começaremos a suplicar por outros motivos, além do nosso umbigo, como por exemplo: “Salva, transforma e modifica os perdidos, dá um novo rumo aos assaltantes, aos traficantes e aos assassinos, oh Senhor”. E o Grande Criador, em sua vontade, nos escutará e nos mostrará a mudança que ele faz na vida de seus escolhidos.


Voltando

Por experiência própria, eu redescobri que Deus ainda é especialista em mudar os piores. E foi lendo a bíblia, que o nosso personagem descobre aquilo que muitos já sabem. Ele começa a meditar no livro de capa preta (aquele que fica aberto no salmo 23 em várias casas), este faltava algumas páginas pois por muitas vezes fora usado como papel para enrolar baseado. Mas mesmo incompleto, ainda havia a palavra de Deus ali, mesmo sem todas as folhas, ainda continha a mensagem de Cristo. Ele o leu, e seu coração foi atingido em cheio. As mesmas verdades que eram motivo para deboche agora são como flechas que acertam o alvo. Tudo isso veio porque a própria 3° pessoa da Trindade estava tocando a parte mais escura e tenebrosa de seu ser: o coração.

Lutas, depressões e dificuldades com os vícios eram as responsáveis por tornar a sua vida mais pesada do que suas costas podiam aguentar. E foi nesse dia que ele viu as seguintes frases: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. – Mt 11:28-30. Ele creu, se arrependeu e percebeu que estava indo à passos largos para o inferno. Ele compreendeu que sua vida não tinha solução se não fosse por Jesus. Ele precisava ser salvo, não porque ele era um bandido simplesmente mas porque percebeu que era um grande pecador. Foi aí que seus pecados foram depositados na conta de Cristo e as obras Dele foram substituídas pelas suas. Apenas duas vezes ele se drogou depois desse dia e nunca mais. As tentações continuaram, onde ele estava ainda havia cheiro de baseado, todavia não era de sua boca que provinha a fumaça mas das de seus colegas de cela. Existia muita vontade de ceder, mas agora havia verdadeira liberdade. Liberdade para dizer sim pra Jesus e não para as drogas. Ele aprendeu experimentalmente que através do conhecimento da verdade ele poderia realmente ser liberto.

O começo

Ele completou a pena e foi para tão sonhada “liberdade” – como chamam os que estão presos. Procurou uma igreja, foi discipulado e batizado, finalizou seus estudos no colégio e arranjou um emprego. Tudo normal para um cidadão comum, mas tudo ótimo para quem não tinha nenhuma expectativa boa para o futuro. Pra falar a verdade, nem imaginava que chegaria tão longe. Tudo estava bem. Mas será que essa é toda a obra de Deus na vida de um pecador arrependido? Será que era só isso que Deus queria ensinar? Não! – eu respondo. Se o alvo é Cristo, então ainda tinha muito para mudar e aquele que começou a boa obra ainda não havia finalizado. Na verdade aquilo tudo era apenas o começo. E o Senhor mais uma vez o ensinou.

Um dia normal, aliás quase normal

Ele foi assinar no fórum os processos que estava respondendo em regime aberto, como costumava fazer mensalmente. Por ter alguns processos pendentes, ele não havia sido julgados por todos ainda, e exatamente nesse dia ele recebeu o inesperado. O juiz formalizou a sentença e novamente ele teria de responder em regime fechado por aquilo que tinha feito no passado (a.C.). Dois anos na liberdade foram por água abaixo – pensou ele. Um grande terremoto ocorria e um mundo inteiro estava desabando sobre a sua cabeça. O que fazer? Mesmo com a baita confusão e com seus batimentos cardíacos fora do ritmo normal, ele confiou em Deus e simplesmente foi. Algemas postas, cabeça baixa e uma viagem ao lugar de onde alegremente saíra. Muitos pensamentos... mas sua mente estava tranquila. Antes de pisar no presídio os seus irmãos de Fé e alguns pastores disserem que ele iria de uma forma diferente das anteriores, pois iria como um testemunho vivo de Deus e não como um mais um bandido perigoso. Eles oraram e intercederam por ele, pediram para que o Senhor o protegesse das quedas e que o ajudasse a falar das verdades que aprendera.

Lá dentro

Assassinos, traficantes, pais-de-santo e assaltantes eram as suas companhias naqueles dias. E mesmo atolado no lamaçal com pecadores ele nunca deixou, uma semana se quer de ler a bíblia, de pregá-la e de dizer não para as tentações. Alguns chegavam a consumir drogas literalmente em sua frente. O Consolador agia e o fazia lembrar que o mesmo Deus que deu força para Davi vencer Golias, é o mesmo Deus que poderia ajudá-lo naquela hora. As visitas eram constantes e muitas pessoas queridas iam lá, para fortalecê-lo e encorajá-lo a carregar o peso de tudo o que estava ocorrendo.

Insistentemente ele orava por três coisas: uma esposa segundo o coração de Deus; oportunidade de estudar melhor a bíblia e para também retornar aos presídios, não como detento mas como pregador do evangelho.

Será mesmo, que Deus escuta a oração vinda de um presídio e feita por alguém com uma ficha tão suja? Sim! É claro que sim! Ele não falha e nunca falhará, as suas misericórdias são incontáveis e sua graça é grande o suficiente para dar o seu único Filho para morrer no lugar de pecadores terríveis como eu e você.


Respostas

O Senhor o escutou, e não só escutou como também atendeu aos seus pedidos após um 1 ano e 7 meses de grande aprendizagem. Ele saiu daquele local e retornou ao lugar para onde verdadeiramente tinha sido chamado: a “liberdade”.

Tempos depois ele começa a estudar missiologia (bacharel em teologia com ênfase em missões) em um conceituado seminário de Fortaleza e com o apoio de sua igreja ele começou um trabalho evangelístico no CECAL, e para completar ele começa a namorar uma fiel serva do Altíssimo, meses depois, ele chega ao matrimônio. Alguns anos pregando nos presídios foram o suficiente para ser um grande instrumento nas mãos do redentor, tanto para detentos quanto para crentes. Dezenas de jovens escutaram suas pregações e foram exortados ao arrependimento. Ele buscava a Deus e consequentemente sua vida era benção em várias outras vidas. E foi assim que a minha história foi modificada.

Eu

Uma vez, ele foi pregar em minha igreja, e em meios às suas explicações ele pergunta para o seu público: Quantos de vocês foram assaltados? Todos levantaram a mão. Quantas vezes vocês oraram por quem os assaltou? Todos baixaram as mãos. Ele falou desafiando os seus ouvintes e me humilhando sem saber. Esse foi o convite que Deus me fez por sua boca. Depois disso, não conseguia mais viver em paz sabendo que eu odiava tanto as pessoas por quem Cristo havia morrido – pecadores. Tinha que fazer alguma coisa, minha vida não podia continuar assim. O resultado foi que eu entrei também para esse trabalho e quero continuar por mais alguns anos, se o Senhor assim permitir. Ele passou por minha vida e deixou esse belo rastro, positivo e revolucionário.

Aconteceu

Sua vida caminhava nesse ritmo. Uma verdadeira conversão. Ótimo! Maravilha! Glória a Deus! – você me diria. Agora sim, a vida está completa! – você pensa. Mas tenho que novamente lhe contrariar, e contestando sua resposta eu digo: Não! Ainda não. A vida guardava mais coisas sobre este homem, seu caráter ainda seria moldado. Ele teria que se parecer mais com seu Mestre, deveria aprender com a dor, deveria aprender com as perdas. O sofrimento ainda nos ensina a sermos mais humildes e quebrantados diante do Todo Poderoso.

Um familiar, empresário, estava precisando pagar uma conta e pede para que sua mãe empreste um cheque para quitar a dívida. Depois do tempo previsto, para a tristeza dela, a conta não foi paga pois seu familiar havia falido. Sua mãe ficou desesperada, os cobradores estavam tirando o sossego dela, pois tratava-se de alguns mil reais e não existia a mínima possibilidade de pagar esta conta.

A depressão vem, e chega ao ponto de fazê-la esquecer o nome da própria filha. Definitivamente, ela não estava bem. A depressão chegou em seu ponto mais alto. Isolação e fortes dores de cabeça tomam conta de sua vida. Um clima pesadíssimo surgiu em sua família e o comportamento dela foi seriamente afetado. Seus filhos a levam ao hospital, por causa de suas fortes dores na cabeça. No hospital, cenas tristes e lamentáveis estavam em todos os cantos onde se podia ver. A tensão chega, e com ela vem o Sr. Medo. Logo atrás vinha o médico para dar o seu parecer, então disse: Está com uma doença grave, há tumores em sua cabeça. Meu Deus... – eles suspiram. Mais uma vez as emoções fortes o perseguem. Ele confia no Senhor e é filho de uma mãe crente e temente a Cristo, mas isso não o isentava de ter medo de perdê-la. Um choque. Foi tudo muito rápido. Em poucos dias sua mãe foi internada e já estava ficando bastante debilitada. Sua família dá força, encoraja e anima quem mais precisava de ânimo, mas o desgaste físico é nítido em ambos os lados.

Sábado

Dia de CECAL, e mesmo com todas essas provações acontecendo de uma vez só, o nosso personagem aparece para pregar. Não via sorrisos, não via alegria fácil, como costumava ver todas as semanas. Mesmo assim nós fomos pregar, eu em um bloco e ele em outro. Na saída não conseguia enxergar melhoras em seu semblante e naquele momento eu vi um dos meus maiores super-heróis sangrando. Estava mal, fraco e abatido. Não importava o quando ele era grande e forte, eu consegui ver um homem derrotado em minha frente. E por outro lado, vi a grandeza de um Deus que é poderoso e misericordioso, vi seu poder se manifestando naquele irmão e vi que quando estamos fracos, aí é que somos fortes. Duas cenas em uma só: Deus poderoso e um homem completamente enfraquecido. O contraste era nítido, eu via força o suficiente para fazer com que ele saísse de casa e fosse pregar, com a autoridade do Espírito. Inexplicável! Eu observava com bastante atenção e disfarçava através de uma conversa serena e atenciosa, foi quando sua voz falhou, seus olhos tremeram e ele começou a chorar enquanto falava de tudo o que estava ocorrendo. O que dizer? Nada, apenas podia doar um pouco dos meus ombros para ele. Quantas coisas aprendi nesse dia? Até agora não consegui enumerar tudo, foi mais valioso do que 100 aulas de teologia, talvez nunca teria aprendido tantas coisas se meus olhos não captasse tudo aquilo. Eu o via passando pelos seus limites, via Cristo dando força e ânimo, e apesar de tudo aquilo ainda havia fé suficiente para orar a Deus. Ele aprendeu com aquilo, mas se não tivesse aprendido, eu estava aprendendo e crescendo. Suas dores me encorajavam, seu choro me dava força para continuar. Mesmo derrotado pela dor, ainda estava sendo uma benção para mim.

Dias depois sua mãe falece. Morte cerebral – constataram os médicos. Faltei uma manhã de trabalho para estar com ele, eu disse que podia contar comigo, que eu estava ali e que o nosso Pai tinha nos feito mais que simples companheiros de trabalho. Deus tinha nos feito irmãos. Choro? Sim. Desespero? De forma alguma. O aperto no coração tinha dado lugar à esperança, a tristeza havia dado lugar ao consolo celestial. Seu caráter havia sido mais uma vez aperfeiçoado.

Aprendendo

É verdade, não entendemos os caminhos de Deus. Mas quem disse que cabe a nós entender? O Senhor explica se Ele quiser, a parte que nos cabe é sermos fiéis e aprendermos com Cristo. Dei-lhe um abraço forte e com os olhos encharcados ele disse: Obrigado por ter vindo!

Aquele que estava perdido, tinha sido encontrado. Aquele que estava sujo, agora estava limpo pelo sangue do Cordeiro. Aquele era inimigo, se tornou amigo e servo. Aquele que zombava, agora prega aos zombadores. Aquele que estava perto da criminalidade agora estava disposto a ir ao canto mais longe que Deus quisesse mandar. A vontade de servir ao seu Salvador dominou o seu viver e ele sentiu o desejo de ir mais além. Seria possível? Pelo que já escrevi, não duvido mais de nada.

Os presídios são obras pequenas, ou poderia dizer um grande estágio para o que ainda lhe aguarda. Talvez pode até ser em um lugar além do oceano, em um canto desconhecido e completamente diferente do que a vida já o mostrou. Ele pensa na Ásia e imagina o Timor Leste. O nosso país está em crise, não econômica mas moral. Não há muitas igrejas com crentes genuínos. Precisamos de Deus, avivamento talvez. E a ferramenta que Deus usa para isso começar são pregadores corajosos e apaixonados por Ele, que oram e que são fiéis à sua Palavra. Não sei para onde ele vai e nem quando vai, mas existe um país que vive a miséria total e que necessita ver revolucionários invadindo os territórios do diabo, lutando e dizendo em alto e bom som: É chegado o Reino de Deus! Quem os mostrará o único caminho, a verdade e vida? Não sei, mas sei que ele se candidatou para ir.

De sua história, só posso contar até aqui. Mas o que aprender com tudo isso?


O que posso dizer?

Há limites para o seu poder de Deus? Alguém pode mensurar suas benevolências? Não, o que nos resta é agradecer. Somente.

O Salvador escolhe, chama, ensina, santifica, consola, prepara e envia homens que estavam a beira da morte (à caminho do inferno), para serem o seus melhores soldados, aqueles que estarão lutando na linha de frente e dispostos a sofrer e sentir os primeiros estilhaços em seus corpos. Rendição é o lema desses soldados, não de rendição ao inimigo, falo de rendição à Deus. Quanto mais se rendem a Ele, mais conquistam vitórias e mais se parecem com Cristo. Quanto mais se rendem orando, mais são fortalecidos e mais Deus é glorificado.

A nossa vida pode estar no caminho errado. Talvez nos contentamos muito com os nossos acertos, com as nossas próprias vitórias. Acostumamo-nos a viver uma vida dentro da média e por esse motivo egoísta, nos tornamos medíocres. Não buscamos a Deus de verdade e não conseguimos dar frutos? Por quê? É claro, porque não nos dispomos, e nem se quer oramos. Até mesmo sendo crentes em Cristo, buscamos em primeiro lugar o conforto espiritual, e quando não estamos neste, pensamos que algo está errado e usamos este parâmetro para guiar a nossa tão pequena e frágil existência. Ainda há esperança para infiéis como nós, o amor de Cristo ainda contempla esta miserável negligência. Precisamos nos arrepender e mudar, pois até quando viveremos? Nós precisamos honrar ao Senhor, as pessoas precisam de Jesus, mas infelizmente os nossos pecados e preocupações tomam todo o nosso tempo, se não falarmos quem falará? Anjos? A ordem foi para nós humanos, ninguém irá se nós mesmos não formos.

O mundo vai de mal a pior, mas seguir a Cristo é tentar fazer desse mundo um lugar melhor, mesmo que não consigamos, esse deve ser o nosso dever. Afinal, Ele mandou que fôssemos sal e luz.

O que fica pra trás?

Enfim, deixemos de lado a preguiça, a falta de disposição e busquemos obedecer a Ele com amor e devoção. Assim o amaremos de verdade, e seremos bênçãos nas vidas de outros. Ouçamos a voz que insiste em nos chamar. As cadeiras da igreja não foram feitas para nós, os campos foram feitos para nós. Eu vou!


Em Cristo,

Miguel Alysson

4 comentários:

  1. História realmente de superação, me fez refletir bastante acerca de quem sou, como eu era, e o que estou fazendo para Deus. Acho que muitos de nós, crentes, precisamos de uma boa exortação a respeito do que temos feito a favor de Deus, a quem temos pregado o evangelho. Muito bom. Abraços.

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  2. Valeu Caio. Cara essa história me motiva muito. Sem dúvida sempre precisamos nos lembrar de como somos e quem procuramos imitar (Cristo).
    Que Deus continue te abençoando meu irmão.

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  3. Muito massa, viu?!
    Deus é mesmo perfeito!
    E o seu texto tá muito bom!
    Deus abençoe essa amizade e esse ministério!

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  4. Valeu minha querida. Obrigado por visitar o nosso blog, é um grande prazer para nós.

    Um forte abraço aí pra ti.

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